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DE BRANDENBURGO A DETMOLD | S. Brás de Alportel [Arquivo]
Programação Regular

Obras de J. S. BACH e J. BRAHMS

 

Sinopse

A Orquestra Clássica do Sul apresenta neste concerto dois dos nomes maiores da História da Música Alemã, J. S. Bach e J. Brahms, ainda que em fases diferentes da sua maturidade artística.

Se no admirável Concerto Brandeburguês nº6,  expoente máximo da música do período barroco, somos levados pela fulgurante criatividade de Bach e o evidente domínio total da sua técnica de composição, na Serenata Nº2 podemos assistir a  uma das primeiras tentativas do ainda jovem e muito promissor Brahms de criar uma obra musical para orquestra.

Inquestionável é o valor musical de ambas as composições e também o raro prazer de escutá-las na interpretação dos nossos músicos.

 

Notas ao Programa

Concertos de Brandenburgo: Os Concertos de Brandenburgo  (BWV 1046-1051) são uma coleção de seis peças musicais compostas por Johann Sebastian Bach, dedicados e enviados em 1721 ao Margrave de Brandenburg-Schwedt, o aristocrata Christian Ludwig.

Amplamente considerados como expoentes máximos da música instrumental do período barroco, é notável o total domínio da escrita musical de Bach neste género musical em grande desenvolvimento na época, o concerto, em que instrumentos a solo sobressaem do ensemble instrumental, numa alternância diversificada e imprevisível.

Não se sabe, ao certo, as razões que levaram Bach a escrever os Seis Concertos com Vários Instrumentos, como lhes chamou, de cujo Nº 6 iremos ouvir; eventualmente para aumentar o seu prestígio junto da aristocracia, a cujo círculo ambicionava pertencer, e alcançar o desejado título de compositor da corte, honra que vê concretizada em 1736.

A coleção de seis concertos foi guardada e esquecida na biblioteca do Margrave até à sua morte, em 1732, quando foi vendida por poucos centavos. Só é encontrada já no Séc. XIX, nos arquivos de Brandenburgo,  e publicada em 1850, a partir do qual ficou conhecida como Os Concertos de Brandenburgo.

 

Serenata Nº 2 em Lá Maior, Op. 16, Johannes Brahms: Brahms compôs a sua segunda Serenata em Lá Maior, Opus 16, no final da década de 1850. Anteriormente considerada por muitos como apenas um ensaio ou esboço para as suas futuras grandes sinfonias, é hoje reconhecida como uma pequena obra-prima de cinco andamentos. A orquestração escolhida pelo jovem Brahms é ousada para a época. Ao compor, opta pela omissão dos violinos, dando especial destaque ao naipe de violas; por serem estes os instrumentos de cordas mais agudos utilizados na peça, dada a mencionada ausência dos violinos, consegue realizar um encanto sonoro peculiar e original para a tradição da época; também os fagotes e o registo mais grave dos clarinetes são especialmente favorecidos, tornando-se evidente a intenção de prevalecer nesta sua obra um ambiente sonoro suave, caloroso e envolvente, ainda que um pouco melancólico. A surpreendente intervenção da flauta piccolo no último andamento dá às notas finais da Serenata um efeito refrescante, enérgico, quase militar, sugerindo um tributo às formalidades do Palácio de Detmold onde, durante algum tempo, Brahms encontrara algum contentamento.

 

Programa


J. S. BACH (1685 – 1750)

Concerto Brandeburguês nº 6 em Si bemol Maior, BWV 1051

(Allegro)

Adagio ma non troppo

Allegro


J. BRAHMS (1833 – 1897)

Serenata nº2 em Lá Maior, Op. 16

 

 

Orquestra Clássica do Sul

Rui Pinheiro, Maestro Titular

 

 

21/05

S. BRÁS DE ALPORTEL

Cine-teatro

21h30

Bilhetes: 3€

Informações: T. 289 840 211

Município de S. Brás de Alportel, Organização

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