#OAORQUESTRA
Um programa que dá continuidade à aposta na criatividade no feminino, através da primeira escuta nacional da música de Judith Bailey. A par do romântico e introspetivo concerto para violoncelo de Schumann, será dada a ouvir a brilhante e luminosa primeira sinfonia do nosso João Domingos Bomtempo.
Programa
JUDITH BAILEY (1941)
Trencrom
ROBERT SCHUMANN (1810-1856)
Concerto para Violoncelo em La? menor c/ Marco Pereira
JOÃO DOMINGOS BOMTEMPO (1775-1842)
Sinfonia nº1 em Mi-bemol maior
Marco Pereira, violoncelo
Martim Sousa Tavares, Maestro
Orquestra do Algarve
22/03
FARO
Sé Catedral de Faro
20h00
Entrada Livre
Orquestra do Algarve, Organização
Igreja da Sé Catedral de Faro, Apoio
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MARCO PEREIRA
Violoncelo
Marco Pereira começou a estudar violoncelo na EPMVC. Prosseguiu os estudos em Lisboa, na ANSO, com Paulo Gaio Lima e posteriormente em Madrid, na Escuela Superior de Música Reina Sofia, com Natalia Shakovskaya. Teve a oportunidade de trabalhar com os maiores mestres do violoncelo, como Natalia Gutman, Gary Hoffman, Phillipe Muller, Ivan Moneghetti, entre muitos outros. É membro fundador do Quarteto de Cordas de Matosinhos. Este quarteto foi nomeado “Rising Stars”na temporada 2015/2016 da ECHO, onde teve oportunidade de fazer uma série de concertos pelas principais salas da Europa tais como Barbican (Londres), Concertgebouwn (Amsterdão), Musikverein (Viena). Marco Pereira fez inúmeros concertos a solo, recitais e concursos que impulsionaram a sua carreira, conquistando um lugar de prestígio no meio musical português e internacional. Dos concursos pode destacar-se o concurso JMP onde foi vencedor de Música de Camara em 1999 e Violoncelo – nível superior, em 2003, ano em que conquistou também o “prémio Maestro Silva Pereira”. A nível internacional destaca-se o 1º prémio no " Liezen International Wettbewerb für Violoncelo " na Austria, na categoria "III Konzert". Venceu também o 1º premio no "VI Certamen de Música de Camara del Sardinero" em Santander, em 2006. Foi também laureado no Concurso de Interpretação do Estoril, Julio Cardona, entre outros. Apresentou-se a solo com a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Joensuu Orchestra ( Finlandia ), Atlantic Music Festival Orchestra (USA), entre outras. Gravou inúmeros Cd’s para violoncelo solo, quarteto de cordas e outras formações. É violoncelo solo/chefe de naipe na Orquestra Gulbenkian. É convidado regular como chefe de naipe na Orchestre Philharmonique Royal de Liege, Nederlands Philharmonisch Orkest, BOS, Orquesta de Valencia, entre outras.
MARTIM SOUSA TAVARES
Maestro Titular
Martim Sousa Tavares é natural de Lisboa, onde nasceu em 1991.
Formado em Ciências Musicais e Direcção de Orquestra entre Lisboa, Milão e Chicago, cumpriu este percurso com honras académicas e bolsas Fulbright e Eckstein Foundation.
Funda em 2014 em Brescia a Orchestra di Maggio, seguindo-se em 2019 a Orquestra Sem Fronteiras, com sede em Idanha-a-Nova e que se apresentou em mais de 100 localidades entre Portugal, Espanha e Brasil, tendo vencido em 2022 o Prémio Carlos Magno para a Juventude, do Parlamento Europeu e o prémio de música da Mirpuri Foundation.
É maestro titular da Orquestra do Algarve desde janeiro de 2023 e a sua atividade recente inclui concertos com a Orquestra da Rádio Nacional da Roménia, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orquestra do Norte.
Desenvolve uma atividade intensa no âmbito da comunicação cultural, tendo assinado mais de 150 programas na RTP2, RTP Palco e Antena 2. No jornal Observador mantém uma newsletter e um podcast semanal: o mais ouvido em Portugal no domínio da música.
Colabora regularmente com o teatro e, enquanto autor, destacam-se a música para Vita & Virginia, apresentado no Teatro São Luiz em 2021, a ópera infantil O Anel do Unicórnio, estreada em 2021 e apresentada em sete cidades, e Uma Outra Bela Adormecida, a partir do conto de Agustina Bessa-Luís, numa coprodução do Teatro Nacional de São João, Lu.Ca - Teatro Luís de Camões, Cineteatro Louletano e Centro Cultural Raiano estreada em Janeiro de 2023.
No ramo da direção artística, concebeu A Boca do Lobo, um ciclo de música clássica no Lux-Frágil, assumiu a coordenação do programa cultural da candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura em 2027 e é o atual diretor do Festival de Sintra.