Sinopse
Em Schubert (1797-1828), um pouco à semelhança de Beethoven, encontramos um caminho intermédio entre o classicismo e o romantismo. Paralelamente a um contexto de procedimentos formais, de harmonias e de uma extrema sensibilidade romântica, encontramos uma formalidade clássica, ainda que, neste caso, dilatada num sentido de monumentalidade, pelo qual lhe é atribuído o epiteto de “A Grande”.
Notas ao Programa
É a última sinfonia do compositor (composta no verão de 1825 e na primavera de 1826), cujo manuscrito seria descoberto por Schumann em 1838, e apresentado por Mendelssohn no ano seguinte em Leipzig (21 de Março de 1839), com a sua Orquestra da Gewandhaus, maravilhando e emocionando os músicos, bem ao contrário dos vienenses que a rejeitaram por ser demasiado longa, ainda durante a vida do compositor.
A sua dimensão reside na extensão temporal e amplitude de todos os quatro andamentos, construídos sob o modelo clássico (o primeiro segue a chamada forma-sonata, o segundo é um andamento lento e melodioso, o terceiro, um Scherzo (na linha de Beethoven) e o quarto andamento, Finale, também em forma-sonata, mas em Allegro vivace – fecha esta sinfonia monumental de modo grandioso e com muita vitalidade rítmica, marcadamente festiva, onde Schubert deu muitos passos em frente na arte da instrumentação romântica.
Programa
F. SCHUBERT (1797 – 1828)
Sinfonia nº 9, em Dó maior, D. 944, “A Grande”
Orquestra Clássica do Sul
Rui Pinheiro, Maestro Titular
55 minutos, Duração
30/06
FARO
Teatro das Figuras
21h30
Bilhetes: 1ª Plateia €12,00; 2ª Plateia €10,00 > https://teatrodasfiguras.bol.pt/
Informações: T: 289 888 100
Coprodução OCS & Teatro das Figuras, Organização